sexta-feira, 25 de março de 2016

Frascos reciclados decorados com rendas e "crochet"

1 - Frascos decorados

Três propostas de frascos decorados com renda, crochet, fita de seda e rosas em tecido, biscuit ou EVA. Uma ideia para reciclar alguns destes objectos, esquecidos na gaveta. 

A utilização deste género de embalagem é bastante versátil, e adapta-se a qualquer momento festivo. Nesta Páscoa ninguém vai resistir às amêndoas...


2 - Material

Material:

1 - Frascos de vidro;
2 - Rendas e crochet;
3 - Fitas de seda;
4 - Rosas em tecido, biscuit ou EVA;
5 - Cola branca e cola universal.


3 - Rendas e crochet aplicados com cola branca

Passo a Passo:

1 -  Limpe o frasco com álcool.

2 - Aplique as rendas e crochet com cola branca (imagem 3).

3 - Deixe secar. Aplique os diversos elementos decorativos com cola universal.


4 - Frasco com rosas em tecido
5 - Frasco com rosas em tecido e biscuit

4 - Cole os elementos decorativos sobre a tampa do frasco (imagem 5).


6 - Tampa com crochet e rosa em tecido
7 -  Frasco com renda, fitas de seda e rosas em biscuit
8 - Frasco com renda, crochet (tampa), fitas de seda e rosas em biscuit
9 - Tampa com circulo em MDF e flor em acrílico
10 - Frasco com rendas, tecido crepe e flores em acrílico



domingo, 20 de março de 2016

Primavera

Primavera; óleo sobre tela; século XX; 105 x 80cm. Autor: Sarah Afonso (1899-1989) - Museu do Chiado - Museu Nacional de Arte Contemporânea (MatrizNet)

sábado, 19 de março de 2016

Presente decorado para o Dia do Pai

1 - Embalagem decorada

Para um presente de aniversário, de Natal, Dia do Pai ou Dia de São Valentim, realize um embrulho original em forma de fato masculino.


Material:

- Papel preto, amarelo e verde;
- Papel de fantasia reciclado;
- Cola universal e fita adesiva;
- Botões prateados;
- Laço prateado.

Passo a passo:

2 -  Caixa embrulhada com papel preto

1 - Embrulhe a caixa com papel preto. Cole as dobras com fita adesiva (imagem 2).


3 - Caixa embrulhada com papel amarelo

2 - Sobre o papel preto, coloque o papel amarelo e embrulhe a caixa (imagem 3). Cole as dobras inferiores com cola universal. 


4 - Fitas pretas coladas sobre o papel amarelo

3 - Corte tiras de papel preto, com 1 cm de largura. Cole as tiras sobre o papel amarelo (não cole tiras no local destinado ao bolso). Volte para fora os cantos superiores para fazer as lapelas (imagem 4).


5 - Bolso e lenço

4 - Corte um quadrados de papel amarelo para fazer o bolso. Corte um quadrado de papel verde para fazer o lenço. Cole o lenço na parte de trás do bolso e cole-os sobre o fato, com cola universal (imagem 5).

5 - Cole no fato os botões e o laço, com cola universal. Poderá enriquecer o conjunto com recortes de papel de fantasia (imagem 1).



quinta-feira, 17 de março de 2016

Comemoração do centenário do Museu Nacional Grão Vasco


O Museu Nacional de Grão Vasco que, em Viseu, acolhe um conjunto admirável de pinturas de retábulo da autoria de Vasco Fernandes (c. 1475-1542), o Grão Vasco,  celebra neste ano de 2016, o seu centenário.

O museu também integra obras dos pintores Columbano Bordalo Pinheiro, Silva Porto e José Malhoa, além de exemplares de faiança portuguesa, porcelana oriental e mobiliário.

A reabilitação deste museu foi realizada pelo arquitecto Eduardo Souto de Moura, entre 2001 e 2003. 





domingo, 13 de março de 2016

A "Dieta Mediterrânica" na pintura portuguesa

Natureza Morta (peixe, rábano de folhas verdes, galheteiro com azeite e vinagre); óleo sobre tela; 1931. Autor: Abel Manta (1888-1982) - Museu José Malhoa - MatrizNet.

A "Dieta Mediterrânica", com origem nos países junto ao Mar Mediterrâneo, tem sido transmitida de geração em geração ao longo dos séculos. 

A "Dieta Mediterrânica", definida pelo termo grego “díaita”, da qual deriva dieta, significa estilo de vida equilibrado, uma forma de estar e não apenas um padrão alimentar, que combina ingredientes da agricultura local, receitas e formas de cozinhar próprias utilizadas pelas diferentes comunidades ao longo dos séculos, refeições partilhadas, tradições e festividades. Este regime alimentar, juntamente com o exercício físico moderado, praticado diariamente, favorecido pelo clima ameno, completam um "modo de vida" que a ciência moderna nos convida a adoptar em benefício da nossa saúde.


Natureza Morta com Peixes, Camarões e Perna de cordeiro; óleo sobre tela; 1640-1650. Autor: Baltazar Gomes Figueira (Óbidos,1604-Óbidos,1674) - Museu de Évora - MatrizNet
Natureza Morta (ganso, fatia de abóbora e couve); óleo sobre tela; século XX. Autor: Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929) - Museu do Chiado - MatrizNet
Natureza Morta (maçãs, uvas e copo com vinho); óleo sobre tela; século XX. Autor: Manuel Jardim (1884-1923) - Museu Nacional Machado de Castro - MatrizNet

Esta dieta é caracterizada pelo consumo de pão, azeite e vinho, alimentos de origem vegetal, como massas e arroz, legumes, hortaliças, fruta fresca e frutos oleaginosos. As aves, peixe e ovos devem ser consumidos numa base semanal e a carne vermelha apenas uma vez por mês. A dieta mediterrânica permite o consumo moderado de vinho tinto mas sempre às refeições.

A UNESCO, no decurso da 8ª sessão do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que decorreu no Azerbaijão, no dia 4 de Dezembro de 2013, classificou a "Dieta Mediterrânica" como Património Cultural Imaterial da Humanidade de Portugal, Espanha, Marrocos, Itália, Grécia, Chipre e Croácia.


Natureza Morta ( couve, molho de cebolas e utensílios de cozinha); óleo sobre tela; 1887. Autor: José Queirós (1856-1920) - Museu de Évora - MatrizNet
Natureza Morta com Frutos; óleo sobre tela; 1650. Autor: António Pereda y Salgado (1611-1678).- Museu Nacional de Arte Antiga - MatrizNet
Natureza Morta (aipo, marmelo e laranja); óleo sobre tela; 1650-1684. Autores: Baltazar Gomes Figueira (Óbidos, 1604 - Óbidos, 1674) e Josefa de Ayala (Sevilha, 1630 - Óbidos, 1684)- Museu de Évora - MatrizNet

O pão é, sem dúvida, uma fonte de energia. Nutricionalmente, pertence ao grupo dos cereais e é um fornecedor de vitaminas (B1, B2, B5), fibras e hidratos de carbono.  Ao longo do território português, confecciona-se em diferentes formatos, como o Folar de Chaves, a broa de Avintes e a broa de milho com origem no Norte de Portugal, o pão de centeio da Serra da Estrela, e o pão de trigo, de que é exemplo o pão alentejano. Este, geralmente de grandes dimensões, é utilizado em diversos pratos como as açordas e as migas à alentejana.

O azeite, rico em antioxidantes e vitamina E, é um alimento transversal na dieta dos Portugueses. Utilizado principalmente como condimento nas sopas, nas saladas, nas migas, no bacalhau assado ou nas batatas cozidas, o azeite também está presente na confecção de doçaria, bolos e filhós, principalmente nas Beiras e Alentejo. 


Natureza Morta com Frutos e Flores; óleo sobre tela; 1670. Autora: Josefa de Ayala dita Josefa de Óbidos (1630-1684) -  Museu Nacional de Arte Antiga - MatrizPix
Natureza Morta; óleo sobre tela; 1941. Autora: Maria Keil (1914-2012) - Centro de Arte Moderna - MatrizNet

Interior; óleo sobre tela; 1914. Autor: Eduardo Afonso Viana (1881 - 1967) - Museu do chiado - MatrizNet

O pescado integra a dieta mediterrânica, mas em Portugal, o peixe é consumido tradicionalmente devido à dimensão da nossa costa e à qualidade do pescado capturado no Atlântico. O peixe é rico em omega 3, proteínas, vitamina D, cálcio, ferro e vitamina B 12. A célebre sardinha, o polvo e o bacalhau, são os peixes preferidos pelos portugueses, que comem 57 quilos de pescado por ano per capita. Por esta razão, é importado cerca de dois terços do peixe que chega à mesa.

Portugal tem uma grande variedade de vinhos com excelente qualidade. Em quantidades moderadas ( 250 ml por dia), é um excelente tónico. As regiões produtoras de melhor vinho são o Douro, o Alentejo, e o Dão, merecendo também referência as regiões do Minho, Terras do Sado, Bairrada e Bucelas.


Abóboras; óleo sobre tela; 1944. Autor: Mário Eduardo de Passos Reis. - Museu do Chiado - MatrizNet
Natureza Morta - A Lagosta; óleo sobre tela; 1953. Autor: Eduardo Afonso Viana (1881-1967) - Museu Nacional soares dos Reis - MatrizNet
Natureza Morta; óleo sobre tela; 1965. Autor: Abel Manta (Autor: Abel Manta (1888-1982) - Museu Nacional Grão Vasco - MatrizPix.

O tomate, a cebola, o alho e o azeite, são imprescindíveis na dieta mediterrânica, assim como algumas ervas aromáticas. Além dos temperos já mencionados, no norte de Portugal é comum usar a salsa e o louro, no sul, especialmente no Alentejo, utilizam os coentros, a hortelã, o poejo, os orégãos, o alecrim... 

A descoberta do caminho marítimo para a Índia, por Vasco da Gama, possibilitou aos portugueses o consumo da pimenta (designada no Brasil como pimenta-do-reino), canela, noz-moscada e cravinho-da-índia. A doçaria portuguesa faz uso abundante da canela.


Hortaliceiras; óleo sobre tela; 1938. Autor: José de Almeida e Silva (1864-1945) - Museu Grão Vasco - MatrizNet

Milho ao Sol; óleo sobre madeira; 1927. Autor: José Malhoa (1855-1933) - Museu Grão Vasco - MatrizNet
Festa na aldeia; óleo sobre madeira; século XIX; Autor: Leonel Marques Pereira (1828 - \1892) - Museu do Chiado - MatrizNet

Azeite e Pão (montado alentejano com campo de trigo e conjunto de oliveiras); óleo sobre tela; século XX. Autor: João de Melo Falcão Trigoso (1879-1956) - Museu do Chiado - MatrizNet

Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gastronomia_de_Portugal
https://sites.google.com/site/docapescacreative/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Baltazar_Gomes_Figueira

https://ess.ualg.pt/pt/content/dieta-mediterranica-patrimonio-cultural-imaterial-da-humanidade#sthash.xUG9sl69.dpuf