segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Biografia do fotógrafo e pintor Man Ray

Man Ray, fotografia, gelatina e prata, 1931 - MOMA

Dia 27 de Agosto (aqui)


Emmanuel Radnitsky ou Man Ray (Filadélfia, 27 de Agosto de 1890 - Paris, 18 de Novembro de 1976) foi um fotógrafo e  pintor  americano.


George Biddle pintando o retrato de Man Ray, fotografia, gelatina e prata, 1941 - Museu de Arte de Filadélfia
Ray mudou-se para Nova Iorque ainda criança e adoptou o pseudónimo de Man Ray, logo em 1912. Frequentou aulas de desenho ao vivo no Ferrer Center, sob a orientação de George Bellows e Robert Henri em 1912. Viveu por um tempo na colónia de arte de Ridgefield, onde realizou e ilustrou diversos folhetos como o Gazook de Ridgefield, publicado em 1915. Conheceu o pintor francês Marcel Duchamp em 1915 e colaborou com ele ao iniciar o movimento Dadá em Nova Iorque. 

Self-Portrait Assemblage, fotografia, gelatina e prata, 1916 - Museu J. Paul Getty
The Mime, óleo sobre aglomerado, 1916 - MMA
Promenade, guache sobre prata e gelatina, 1915/1945 - MOMA
The Rope Dancer Accompanies Herself with Her Shadows, óleo sobre tela, 1916 - MOMA
La Femme et son Poisson, Pisces, óleo sobre tela, 1938 - TATE
Foi um influente membro da Internacional Dadá e Surrealistas, que incluía Tristan Tzara, Jean Cocteau, Max Ernst, Dali, Picasso, Paul Eluard e André Breton. Muitas das figuras centrais do surrealismo - Breton, Magritte, Dali - seguiram o seu exemplo no uso de fotografia, além de outros meios de comunicação. A sua primeira exposição individual foi na Daniel Gallery, Nova Iorque em 1916. Começou a fazer pinturas abstractas em 1916, com formas simples e cores vivas, experimentando pinturas com aerógrafo e esculturas-objectos. 

Le Violon d'Ingres, fotografia, prata e gelatina, 1924 - Museu J. Paul Getty
Sem título, fotografia, gelatina e prata, 1929 - MOMA
Sem título, fotografia, gelatina e prata, 1931 - MOMA
The Model, fotografia, gelatina e prata, 1933 - MMA
Female Head, impressão de carbono de duas cores, pigmento aplicado, lápis, 1930 - Museu J. Paul Getty
Aprendeu a fotografar sozinho, a fim de reproduzir as suas próprias obras de arte. Chegando a  Paris em 1921, rapidamente iniciou a sua actividade como fotógrafo, trabalhando para revistas como Vanity Fair e Vogue, além de realizar retratos de diversos artistas. Tornou-se famoso como fotógrafo de retratos, na década de 1920 e 1930. Iniciou a realização de fotogramas a que ele chamou de Rayographs (fotogramas) em referência a si mesmo e imagens em movimento.  

Untitled Rayograph: From the Portfolio "Les Champs Délicieux", (fotograma) gelatina e prata, 1922 - Museu J. Paul Getty
Rayograph, (fotograma) gelatina e prata, 1922 - MOMA
Rayograph, (fotograma) gelatina e prata, 1923 - MOMA
Fly and Landscape, fotografia, gelatina e prata, 1935/1936 - Museu J. Paul Getty
Optical Exercise I, fotografia, gelatina e prata, 1942 - Museu J. Paul Getty
Pouco antes da Segunda Guerra Mundial, por volta de 1940, Man Ray voltou aos Estados Unidos e estabeleceu-se em Los Angeles. Nos Estados Unidos, foi reconhecido principalmente como fotógrafo, embora se tenha dedicado ao cinema, pintura, escultura e outros meios de comunicação em que trabalhou.  Em 1951, Man Ray retornou a Paris. A partir de meados de 1930 e até 1976, pintou regularmente, tendo como inspiração a obra de Chirico e Magritte. Morreu em Paris.

Pablo Picasso, fotografia, gelatina e prata, 1932 - Galeria Nacional de Arte
Salvedor Dali, fotografia, gelatina e prata, 1929 - MOMA
Marcel Duchamp as Rrose Sélavy, fotografia, gelatina e prata, 1920/21 - Museu de Arte de Filadélfia
Still Life, impressão de carbono a três cores, 1933 - Museu J. Paul Getty
Emak Bakia, madeira e pelo de cavalo, 1926/1970 - TATE
Cadeau, ferro e pregos, 1921/1972 - TATE
Fontes:
http://www.getty.edu/art/gettyguide/artMakerDetails?maker=2036
http://www.moma.org/collection/browse_results.php?criteria=O%3AAD%3AE%3A3716&page_number=&template_id=6&sort_order=1

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